1.31.2004

Durão: Se há retenções irregulares, a culpa é dos Socialistas!


Durão Barroso admite possibilidade de outros casos de retenções irregulares em organismos públicos no que respeita aos descontos dos funcionários para a Segurança Social, remetendo as responsabilidades para a "herança" deixada pelo PS.
A Cardona não envia o "papel" a Bagão e a culpa continua a ser dos "chuxas".
Schroeder fartou-se de rir quando Guterres lhe contou esta...

Nuno Vaz é o candidato natural do PSD à Câmara de Seia

Debate "Comunidades Urbanas" revela os verdadeiros candidatos.

Nuno Vaz é o candidato (natural) do PSD à CMS.
O debate sobre "comunidades urbanas" que teve lugar na sexta-feira, 23, moderado pelo presidente da Câmara foi bastante concorrido. Não pela população anónima, é certo, mas pelos notáveis do burgo que não poderiam perder a oportunidade de se mostrarem, nem que fosse para dizer nim. Infelizmente o nim aconteceu com demasiados intervenientes de quem se esperaria um contributo mais interessante para a discussão.

O Flop

José Canhoto fez história. Esperava-se dele uma intervenção sólida e convicta. Para além de não ter sido uma coisa nem outra, tem um terrível flop político que lhe custará a candidatura à CMS, quando refere que não quer um novo hospital. Antes quer o mesmo mas que trabalhe bem. É uma afirmação perfeitamente correcta, que a maioria dos profissionais da Saúde subscrevem, mas politicamente mortal, especialmente neste momento em que a guerra por um hospital renovado está em vias do armistício. Não podia ter corrido pior. Lá tentou emendar a mão, numa segunda intervenção, mas o "mal" estava feito.
Eduardo Brito rasga um sorriso pelo deslize demolidor e percebe, nesse momento, que já não precisa de se candidatar novamente à Câmara. Deixou de ter adversário ameaçador.
Será? Não subscrevemos totalmente a tese .
Para nós Eduardo Brito ainda não pode, como pretendia, descansar.

Nuno Vaz Superstar

A silhueta de Nuno Vaz tem vindo a emergir a pouco e pouco no panorama político senense. Começou por escrever artigos de opinião no Porta da Estrela. O seu nome começa a ser referido - primeiro cautelosamente e agora cada vez com mais consistência - como candidato a alguma coisa.
Tem vindo a mostrar-se. Paulatinamente, como quem não quer a coisa. Mas é óbvio que quer. Embora (ainda) o negue.
Surpreendeu sobretudo a clareza da sua primeira intervenção. A serenidade. A sustentação bem-disposta de uma ideia por si desenvolvida no Porta da Estrela, de que nos deveríamos aliar à GAM de Viseu. A referência ao facto do Presidente da Câmara ter arrepiado caminho colheu definitivamente. A exploração dessa "precipitação" de Eduardo Brito é uma arma que pode ser brandida no futuro. Nuno Vaz não se cansou de fazer passar informação subliminar. Que não é de Gouveia! Que é de Trás-os-Montes. Esta sua preocupação várias vezes repetida tem a clara intenção de esbater o estigma gouveense - o único handicap que pode colocar-lhe entraves a uma vitória na CMS, desde que Eduardo Brito não concorra.

Portanto, os cenários políticos que perspectivamos serão estes:

1 - Eduardo Brito concorre e a luta será forte.
Se Nuno Vaz conseguir esbater o estigma de Gouveia, será o adversário mais forte que EB já teve de enfrentar. Não se sabe o que pode acontecer, dado que todas as eleições – excepto as autárquicas – são sempre ganhas pelo PSD.
60% para Eduardo Brito e 40% para Nuno Vaz à partida. Se houver dinheiro para Eduardo brilhar na recta final, podem as proporções manter-se. Se Nuno Vaz conseguir uma campanha arrebatadora poderemos vir a ter um fifty-fifty à boca das urnas, absolutamente imprevisível até ao fim.

2 - EB não concorre e Marciano Galguinho é o candidato contra Nuno Vaz.
Não prevejo vida fácil para o PS. Só um milagre ou uma campanha monstruosa poderá fazer pender a balança para a rosa. Embora o rigor e o profissionalismo de Galguinho sejam os seus (fortes) ex-libriis, a candidatura de Nuno Vaz será infinitamente mais mobilizadora. Ainda mais quando os laranjas percebererm o "peso" do candidato potencial que têm em mãos.

3 – EB não concorre e Carlos Filipe Camelo é o candidato contra Nuno Vaz.
Cenário virtual, visto que o "eterno nº 2" – como é conhecido Carlos Camelo – se tem ficado sempre por esse número. Nunca assumiu a liderança de um projecto político. Mas pode ser que esteja na hora. Carlos Camelo é o único empate técnico que o PS pode descartar contra Nuno Vaz. Seria a campanha mais interessante porque se trataria da emergência de dois "novos" líderes, pelo que tudo se decidiria entre os indecisos em campanha.

4 – EB não concorre e qualquer outro é o candidato contra Nuno Vaz.
Seria uma derrota estrondosa para o PS e nem preciso explicar porquê. Ex: Victor Moura, André Figueiredo, Mário Jorge Branquinho (que disputam a liderança do PS concelhio) proporcionariam um cenário de maioria absoluta para o PSD directo sem campanha.

Portanto, à direita, as coisas estão definidas. O adversário do PS está à espera, sereno e expectante, pela primeira vez depois do 25 de Abril.
No fundo, José Canhoto não conseguiria apoio popular significativo (não é um populista) por isso talvez tenha sido, para a sua carreira, melhor assim.
Nuno Vaz tem a postura e o perfil necessários para desafiar um PS sem Eduardo Brito (que continua a ser um "animal político" em alta).
O problema é que nos próximos 2 anos pouca coisa poderá EB fazer, dada a restrição orçamental e isso pode ser muito aproveitado no debate eleitoral.
EB tem que arranjar maneira de disfarçar a falta de orçamento com "alguma criatividade", como ele próprio costuma dizer.
Entretanto Nuno Vaz também não fará omeletes sem ovos.
Mas uma vulgar estratégia populista pode estabelecer comparações com o que se passa em Gouveia, em que uma Câmara tecnicamente falida faz agora flores todos os meses.
De onde vem o "fôlego"?
E Nuno Vaz tem o peso de Alvaro Amaro em Lisboa?
Seja como for não antevejo melhor candidato local para o PSD, e nenhum desconhecido da 2ª linha do partido o baterá no seu terreno, pelo que o partido pode agora demonstrar que não necessita de importar políticos da capital para disputar a sério a Câmara de Seia.
A não ser que Santana Lopes decidida abandonar a corrida à Presidência e se lembre de nós…


Cenourinha pirou de vez! Diz que as leis são para cumprir!

Este Sampaio é impagável! As coisas que ele descobre em final de carreira...
Agora "alembrou-lhe de que":
1º - Ele (Sampaio) é que devia ser o preresiderente do Conselho de Magistratura. Pelos vistos o CM não tem nem nunca terá Presidente à altura excepto ele.
2º - Em Portugal havia de haver um lord Hutton... (Então não temos cá o GRAAANDE Rui Teixeira)? mas então RT não pede meças a LH? Olá se pede...
3º - As leis são para cumprir TODAS. Em vez de umas sim, outras não!
Bem. Que grande contributo para a definitiva consolidação da democracia!
Confesso-me intrigado num ponto: por que carga de água queria ele, afinal, ser o presidente do CM...?
E porque não se informa ele junto dos seus inúmeros assessores sobre a constitucionalidade dos seus súbitos desarrincanços antes de mandar as patacoadas cá para fora?
Porventura quererá destronar Dias da Cunha quando sair de Belém?

Ranking da trolhice: Dias da Cunha ultrapassa Luis Filipe Vieira

Dias da Cunha fez ontem uma ultrapassagem genial a LF Vieira ao afirmar que os responsáveis pela segurança nos estádios "baixam as calças" aos poderes do Porto. Aguarda-se a reacção do presidente Pinto da Costa que, com aquela sua entoação monocórdica gregoriana não deixará de responder em 5 palavras qualquer coisa do tipo: o disléxico não merece resposta.
Neste momento o Ranking Nacional dos atrolhados está assim ordenado:
1º Dias da Cunha - dislexia aguda, senilidade avançada, nenhum domínio sobre o discurso - verdadeiro representante da futeboleirice nacional.
2º Luis Filipe Vieira - analfabetismo funcional crasso, oralidade disléxica hilariante, esperteza saloia qb. Verdadeiro representante do adepto futeboleiro que um dia quer chegar a dirigente.
3º Souto Moura - total ausência de noção das funções e do cargo que ocupa. Tanto se pronuncia sobre a Casa Pia, como sobre o caso Feher, só falta pronunciar-se sobre a Xica de Alfama. Pode subir, se se empenhar mais.

THE IDIOT SON OF AN ASSHOLE

Tem que se ligar o som (é uma cançao dedicada a W. Bush).

Debate sobre "Comunidade urbanas" revela candidatos e picardias.

TEXTO INTEGRAL (e não só a parte final publicada no P.E.).
O debate sobre "comunidades urbanas" que teve lugar na sexta-feira, 23, moderado pelo presidente da Câmara foi bastante concorrido. Não pela população anónima, é certo, mas pelos notáveis do burgo que não poderiam perder a oportunidade de se mostrarem, nem que fosse para dizer nim. Infelizmente o nim aconteceu com demasiados intervenientes de quem se esperaria um contributo mais interessante para a discussão. Comecemos por estes, pelos piores.
O prémio do discurso mais ôco e sem conteúdo vai direitinho para Victor Moura. Não se entende como é que um ex-deputado que trabalhou na AR durante tanto tempo vai à tribuna chamar a atenção para trivialidades. "Cuidado com isto, cuidado com aquilo... se formos para a Covilhã, se formos para Viseu..."
Ó sr ex-deputado: aqui ninguém vai para lado nenhum. Estamos na nossa terra. Pretendíamos de um político traquejado ideias claras que sustentassem uma opinião avalizada pela experiência política vivida. Tivemos azar.
Depois, João Mário Amaral. Um discurso pró-Viseu redutor e mercantilista: "o que podemos dar e receber..." mas dar o quê? A serra é sua? É nossa, por acaso? Podermos dá-la em troca de produtos ou serviços? Não se entende esta visão gasta do relacionamento inter-comunitário. O Concelho de Seia não está à venda, nem serve de moeda de troca para coisa nenhuma, sr empresário.
Mario Jorge Branquinho é o terceiro dos piores. Pró-Viseu à base de candidaturas a fundos comunitários e mais fundos comunitários e mais candidaturas. Bem: é a visão de quem não tem outra. O Portugal medíocre subsidiodependente em toda a linha. Embora acabe por ter, infelizmente, algum substracto - os dinheiros acabam por vir - a verdade é que Portugal e Seia não podem continuar eternamente dependentes dos dinheiros comunitários, sobretudo para deles fazer o que se tem visto: enviá-los directamente para os off-shores de alguns e continuar tudo na mesma. Vale mais estar quieto.
Segue-se uma dupla evitável: Carlos Catarino e André Figueiredo.
O primeiro porque proferiu a intervenção mais demagógica da noite. Os nossos "produtos naturais" profusa e repetidamente mencionados. Mas quais produtos naturais? As pedras? o gêlo? As batatas? Não: penso que se refiriria ao queijo. E em que perspectiva? Na de adquirir posições de liderança na GAM (!) e ter pessoas de Seia a exercer posições governativas. Percebe-se a filosofia: vamos lá que isto dá tachos! Mas isso é exactamente o oposto do que se deve fazer. É exactamente a tacharia nacional que nos tem conduzido ao lugar do mais desgraçado país da Europa.
André Figueiredo também faria melhor se ficasse calado. Pede a palavra para responder, em evasivas, a Mário J. Branquinho. Estrategicamente errado. Primeiro, porque a intervenção deste trouxe a público a sua total falta de visão sobre os problemas em causa. Portanto, André devia calar-se e deixar MJB afundar-se sozinho. Já que decidiu falar, ao menos que trouxesse ideias para o debate. Também não. Utilizou o tempo de palanque para criticar "aqueles que só aparecem de vez em quando, quando lhes dá jeito". Ó André: você até é um moço com potencialidades que sempre vê mais do que um palmo à frente do nariz. Não se gaste nestas picardias 40 furos abaixo do nível médio das águas das ETARes.
João Viveiro também falou. Pouco, o que é sempre bom. Mas se calhar pouco demais. Tão pouco que eu acabei sem perceber o que quis dizer com "saibamos conquistar o nosso espaço na associação em que estivermos inseridos". Está bem, João. OK.Fixe. As intervenções de João Viveiro e de Tenreiro Patrocínio (que praticamente não ouvi, e se calhar por isso mesmo) ficaram na fronteira entre o MAU e o que foi Melhor.
E no melhor, começamos pelo eng Lemos dos Santos que nos trouxe uma perspectiva (embora demasiada alongada) bem fundamentada do assunto em debate. É sempre bom perceber, nem que seja a meio da tertúlia, que há alguem presente com conhecimento técnico daquilo de que fala e por isso produz uma opinião fundada que será sempre de considerar. Pró Covilhã, neste caso.
João Luis de Brito: uma intervenção popular, politicamente muito eficaz se estivesse ali povo para ouvir. Não estava. Só estavam os "notáveis" e esses não estão para ouvir, estão para "botar faladura". Foi pena. A sua perspectiva sobre a inevitabilidade da nossa condição periférica foi a única evidência de que ninguém se tinha apercebido até ali. Uma contribuição notavelmente lúcida sobre o que aconteceu - "abandonámos a Serra" - e o que irá acontecer quer escolhamos Covilhã ou Viseu. "Somos sempre os da fronteira e como arraianos seremos sempre tratados e pagaremos a factura correspondente". Mesmo assim, inclina-se para a Serra. Valeu. Nuno Camelo lembrou os 70 autocarros que estacionavam em Seia para ir para a serra. "Alguem trabalhou e nós descansámos". Valeu também, por isso.

Fez-se História a partir daqui
Vamos aos pesos-pesados: José Canhoto fez história ao desiludir totalmente. Esperava-se uma intervenção sólida e convicta e para além de não ter sido uma coisa nem outra, tem um terrível flop político que lhe custará a candidatura à CMS, quando refere que não quer um novo hospital. Antes quer o mesmo mas que trabalhe bem. É uma afirmação perfeitamente correcta, que muitos profissionais da saúde subscrevem, mas politicamente mortal, especialmente neste momento em que a guerra por um hospital renovado está em vias de armistício. Não podia ter corrido pior.
Eduardo Brito rasga um sorriso pelo flop demolidor e percebe, nesse momento, que já não precisa de se candidatar novamente à Câmara. Deixou de ter adversário à altura.
Será? Não subscrevemos a tese e explico no final porquê.
Pimentel, no seu estilo arrebatado e populista, imaginando que está na Assembleia da República - e que pena para Seia ter perdido um parlamentar destes enquanto elegeu outras figuras absolutamente amorfas para a representar - desenvolve a sua tese pró-Covilhã. Com brilho, com vigor e com toda a convicção do mundo. Não há, repito, outro oralista em Seia a aliar o arrebatamento à fundamentação de uma forma tão natural e tão endémica. Fiquei fã.
Alcides Henriques argumentou de forma sucinta no sentido contrário. Explanou a sua convicção e teve momentos de raro entusiasmo. Reconhece-se a experiência do Tribuno, mas a alma que esteve subjacente à sua intervenção não era, não podia ser estudada, pesada, doseada. Foi um momento natural e dos mais conseguidos da noite. Não se irá candidatar a nada, talvez não possua o carisma nem a popularidade do vencedor nas urnas, mas é sempre um contributo sólido que não pode ser ignorado em nenhuma situação.
Fernando Paninho produziu a mais brilhante intervenção da noite. Surpreendente, para alguns. Não para mim que conheço bem as suas capacidades. Uma ideia nova e divergente: a 3ª Via. Não precisamos de nos colar aos outros. Não somos pobrezinhos. Somos um município de montanha e devemos aliar-nos aos nossos congéneres em vez de nos entregarmos a um ou outro dos "grandes leões" (Viseu e Covilhã). Bonito. E dá que pensar. Não lhe dou o destaque final só porque tenho que o reservar para a revelação histórica da noite.

Nuno Vaz é o candidato natural do PSD à CMS.
Surpreendeu sobretudo a clareza da sua primeira intervenção. A serenidade. A sustentação bem-disposta de uma ideia por si desenvolvida no Porta da Estrela, de que nos deveríamos aliar à GAM de Viseu. A referência ao facto do Presidente da Câmara ter arrepiado caminho colheu definitivamente. A exploração dessa "precipitação" de Eduardo Brito é uma arma que pode ser brandida no futuro. Nuno Vaz não se cansou de fazer passar informação subliminar. Que não é de Gouveia! Que é de Trás-os-Montes. Várias vezes repetida na clara intenção de esbater o estigma gouveense - o único handicap que pode colocar-lhe obstáculos a uma vitória na CMS, desde que Eduardo Brito não concorra.
Portanto, o caso é este: Se Eduardo Brito concorrer a luta será forte. Se Nuno Vaz conseguir esbater o estigma de Gouveia, será o adversário mais forte que EB já teve de enfrentar. Não se sabe o que pode acontecer, dado que todas as eleições – excepto as autárquicas – são sempre ganhas pelo PSD.
Se EB não concorre e Marciano Galguinho for o candidato contra Nuno Vaz, não prevejo vida fácil para o PS. Só um milagre ou uma campanha monstruosa poderá fazer pender a balança para a rosa. Embora o rigor e o profissionalismo de Galguinho sejam os seus (fortes) ex-libriis, a candidatura de Nuno Vaz será infinitamente mais mobilizadora. Ainda mais quando os laranjas percebererm o "peso" do candidato potencial que têm em mãos.
A coisa ganhou interesse e o debate serviu para se clarificarem as águas. No fundo José Canhoto não conseguiria apoio popular significativo (não é um populista) por isso talvez tenha sido, para a sua carreira, melhor assim.
Nuno Vaz tem o perfil e a postura correctas para desafiar Eduardo Brito (que continua a ser um "animal político" em alta). O problema é que nos próximos 2 anos pouca coisa poderá EB fazer dada a restrição orçamental e isso pode ser muito aproveitado no debate eleitoral. EB tem que arranjar maneira de disfarçar a falta de orçamento com "alguma criatividade", como ele próprio costuma dizer.
Entretanto Nuno Vaz também não fará omeletes sem ovos. Mas pode uma vulgar estratégia populista estabelecer comparações com o que se passa em Gouveia, em que uma Câmara tecnicamente falida faz agora flores todos os meses. De onde vem o "papel"? E Nuno Vaz tem o peso de Alvaro Amaro em Lisboa?
Seja como for não vejo melhor candidato local para o PSD, e nenhum desconhecido da 2ª linha do partido o baterá no seu terreno, pelo que o partido pode agora demonstrar que não necessita de importar políticos da capital para disputar a sério a Câmara de Seia.
A não ser que Santana Lopes decidida abandonar a corrida à Presidencia e se lembre de nós…

JÁ CHEGA! Feher foi uma das centenas de pessoas que morreram naquele dia em Portugal


Depois da Procuradoria Geral da República e do Presidente Sampaio, agora é a vez da Assembleia da República aprovar 1 voto de pesar pela morte de Feher.
Mas afinal: QUANTOS PORTUGUESES MORREM POR DIA IGNORADOS DE TUDO E TODOS??
SERÃO ANIMAIS OS PORTUGUESES QUE MORREM DIARIAMENTE NOS HOSPITAIS, NO SEU LOCAL DE TRABALHO (como o futebolista), NAS ESTRADAS E EM CASA??? O procurador-zero, o hilariante cenourinha e a desavergonhada AR não querem saber destes, porquê???
Mas este país ficou completamente louco?
Ninguém percebe o insulto que está a ser dirigido aos milhares de portugueses que todos os dias têm familiares e amigos que morrem?
Dezenas de desgraçados analfabetos absolutamente alienados a chorar nos fóruns da rádio, (bancada central da TSF), na televisão (opinião pública da SIC notícias) provam os milhares de anos-luz a que estamos de qualquer país dito civilizado.
Isto nem antes do 25 de Abril estava tão intelectualmente desgraçado.
Como querem que os alunos não fiquem estúpidos?
A estupidez é a maior ambição do portuga no limiar do 3º milénio!

Governo socialista é o culpado

David Justino, o ministro das escolas - não se pode verdadeiramente falar em Educação neste país, a não ser humorísticamente - culpou já o anterior Governo socialista pelas más notas obtidas pelos alunos nas provas de aferição de 2000.
- "Os fracos resultados obtidos nas provas de Matemática e Português revelam o autêntico descalabro das políticas socialistas".
E mais não disse.
Vais ver que as recentes medidas de colocação de 3 professores junto das suas residências se inseriam, afinal, numa política mais alargada conducente à melhoria da Qualidade do Ensino em Portugal.
Ministrinho incompreendido...

Cardona, a Dona, reteve a massa a Bagão, o Félix


Ficou-lhe com a massa de 572 funcionários vezes 14 meses, mas atenção: não a levou para casa! O papel ficou nos cofres do Estado, só que em vez de ter passado para a tutela de Bagão, o sempre Félix, ficou na sua, que é a mesma coisa.
O que é giro é que se trata de 2 ministros de 3, do mesmo partido.
Durão está de férias, mais uma vez, a ver se a tempestade passa.
(Ai, ai... a minha cabeça...)
Olhem que só 2 ministros (Cardona e Portas) dão-lhe mais que fazer que os outros todos juntos. Será por serem PPs? Ou por serem zeros à esquerda, mesmo?
Saldanha Sanches é que não lhes acha graça nenhuma.
"Se há gente presa por fazer 570 vezes menos..."

RTP1: Uma professora de português diz que a culpa é da infantilização do ensino??!!??


Na RTP1 a coisa começa a ter foros de escândalo.
Que a culpa do DESensino de Português é dos métodos e da infantilização a que ele está, cada vez mais, sujeito. Então havia de ser de quê? Das obras públicas?
David Justino está a concordar, neste momento, em directo no canal 1.
É o fim da macacada!
O ministro a concordar que o ensino está podre...
A oposição não faria melhor.